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Cachorro recebe indenização por maus-tratos em Ponta Grossa

  • Foto do escritor: CBN Ponta Grossa
    CBN Ponta Grossa
  • há 4 horas
  • 2 min de leitura

A Justiça determinou que o dinheiro da indenização que o cachorro Tokinho vai receber por danos morais após ser vítima de maus-tratos será destinado aos novos tutores do animal. A decisão estabelece que o valor seja usado exclusivamente em favor de Tokinho, e os tutores deverão prestar contas à Justiça. Caso contrário, podem ser responsabilizados.


Tokinho foi recolhido pela polícia e levado para atendimento veterinário no dia da agressão Foto: Divulgação
Tokinho foi recolhido pela polícia e levado para atendimento veterinário no dia da agressão Foto: Divulgação

Tokinho foi agredido em junho de 2023, em Ponta Grossa. As agressões foram registradas por câmeras de segurança. Em setembro do mesmo ano, o Grupo Fauna de Proteção aos Animais, organização que acolheu o cachorro, entrou com pedido de indenização por danos morais contra o ex-tutor, citando Tokinho como autor da ação. A Justiça aceitou o animal como parte do processo.


A sentença foi proferida na sexta-feira (25), pela juíza Poliana Maria Cremasco Fagundes Cunha Wojciechowski. O ex-tutor Abynner de Andrade Ferreira Kosofski foi condenado a pagar R$5 mil reais por danos morais a Tokinho e R$820,00 ao Grupo Fauna, para ressarcir custos com alimentação, cuidados e segurança do animal.


No âmbito criminal, Abynner firmou um acordo com o Ministério Público do Paraná para não responder criminalmente. Pelo acordo, ele pagou multa de R$2 mil. Em junho de 2023, ele foi preso em flagrante após as imagens das agressões serem divulgadas, mas foi liberado no mesmo dia com liberdade provisória.


Durante o processo, Abynner alegou que tentava separar uma briga entre cães da casa e negou ter agredido Tokinho. Ele também disse que o animal não apresentava lesões. Porém, a Justiça não aceitou essa versão, considerando as imagens que mostraram o ex-tutor desferindo nove pauladas contra o cachorro.


Em depoimento, a veterinária que atendeu Tokinho relatou que o animal apresentava dor intensa na coluna, estava acuado e gritava ao ser tocado. Também informou que ele teve febre e ficou sem se alimentar por alguns dias.


Apesar das testemunhas de defesa afirmarem que Abynner cuidava bem dos animais, a juíza destacou que nada justifica as agressões. No documento da sentença, ela afirmou que, mesmo em caso de briga entre cães, não é justificável o uso de nove pauladas.


Tokinho foi recolhido pela polícia e levado para atendimento veterinário no dia da agressão. Apesar de não ter ferimentos externos, ele apresentava dificuldade para ficar em pé.


Após ser acolhido pela ONG Grupo Fauna e passar por tratamento, Tokinho foi adotado por um casal de professores de Ponta Grossa e ganhou um novo nome: Floquinho.


Casos de maus-tratos contra animais no Paraná podem ser denunciados anonimamente pelo telefone 181 ou pelo site do Disque-Denúncia. A pena para maus-tratos a animais pode chegar a cinco anos de prisão.


*Texto escrito a partir de informações da assessoria

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