Municípios da região somam 501 casos confirmados da doença e 1.920 notificações.
Em uma semana, os casos de dengue nos Campos Gerais aumentaram 30%, segundo o boletim epidemiológico publicado nessa terça-feira (26), pela Secretaria de Estado da Saúde. Juntos, os 19 municípios da região somam 501 casos confirmados da doença e 1.920 notificações.
De uma semana para a outra, foram confirmados 114 casos na região. Devido ao aumento de casos registrados em todo o estado, o Paraná declarou na semana passada situação de epidemia de dengue.
Nos Campos Gerais, o município com mais confirmações é Tibagi, que já soma 334 casos, 66% do total da região. Em uma semana, os casos aumentaram em 30% no município. Segundo o boletim, Tibagi registra 877 notificações da doença.
O controle de Zoonoses do município afirmou que orienta a população sobre a prevenção e combate ao mosquito da dengue. As equipes da vigilância vistoriam os bairros e aplicaram larvicidas.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Tibagi, as larvas identificadas são levadas para o controle de zoonoses para testes. Se for constatada a contaminação, os locais onde as larvas foram identificadas são notificados e têm 10 dias para eliminar o foco da doença. Caso contrário, os proprietários podem ser multados.
Ainda na região dos Campos Gerais, Piraí do Sul confirmou 75 casos de dengue com 265 notificações. Conforme o boletim, 35 casos foram confirmados em Telêmaco Borba e 25 em Imbaú.
Com quatro novos casos na última semana, Ponta Grossa já registrou 16 casos e 115 notificações.
O boletim semanal da dengue registrou 94.344 casos notificados no Paraná. São 14.340 a mais na comparação com a semana passada. Além disso, são 30.010 confirmações, 6.849 a mais, um aumento de cerca de 30% em relação aos números do informe anterior.
Dos 369 municípios que registraram notificações de dengue, 300 já confirmaram a doença (75,1%). De acordo com o relatório, 261 cidades confirmaram casos autóctones no período, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência dos pacientes.
Os dados são do 35º Informe Epidemiológico, do novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022.
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