Funcionários relatam atraso de pagamentos e problemas na operação do serviço.
O contrato com a empresa do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) nos Campos Gerais foi suspenso nesta quarta-feira (12). Funcionários terceirizados reclamam de atrasos de salários e problemas na operação.
A empresa OZZ Saúde assumiu os serviços no dia 25 de dezembro do ano passado. O responsável pelo gerenciamento do Samu em 27 municípios da região é o Consórcio Intermunicipal Samu Campos Gerais (CimSamu). As cidades são da 3ª, 4ª e 21ª Regionais de Saúde.
O contrato prevê um pagamento de cerca de R$ 2,5 milhões por mês pelo período de seis meses. O valor total do contrato, que foi assinado por dispensa de licitação, é de R$ 14,9 milhões.
Além dos atrasos na folha de pagamento, funcionários relataram ainda problemas de abastecimento de combustível e oxigênio nas ambulâncias. O CimSamu informou, em nota, que a suspensão do contrato acontece diante de diversas falhas na operação.
O contrato foi suspenso às 07h desta quarta-feira. Segundo o Consórcio, um processo administrativo vai apurar as irregularidades e aplicar as penalidades cabíveis. O CimSamu ressaltou que os repasses à empresa são feitos desde o início do contrato e que o pagamento dos funcionários é de responsabilidade da contratada.
Conforme o Consórcio, o serviço não chegou a ser interrompido, já que a empresa SMB Gestão em Saúde assumiu a operacionalização a partir desta quarta-feira. A reportagem da CBN entrou em contato com a OZZ Saúde, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.
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