Nesta semana, os vereadores devem começar o trabalho de campo.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a situação financeira da Companhia Ponta-grossense de Serviços (CPS) avançou na Câmara Municipal. Nesta semana, os vereadores devem começar o trabalho de campo.
Os membros da CPI devem percorrer ruas da cidade para verificar se os logradouros contratados a partir de 2016 foram realmente executados. A CPS era uma empresa de economia mista vinculada a Prefeitura de Ponta Grossa e que foi criada em 2005.
O objetivo da Companhia era realizar serviços de pavimentação de ruas mediante planos de pavimentação da Administração direta e indireta. Além de elaborar projetos e serviços técnicos.
Em novembro do ano passado, a administração municipal enviou um projeto de extinção da CPS à Câmara Municipal. A proposta fazia parte de uma reforma administrativa que extinguiu outras autarquias e remodelou secretarias.
A prefeitura sustenta que a existência de uma Companhia para a pavimentação não é mais necessária, já que os projetos atuais são dos governos estadual ou federal. A extinção da CPS foi aprovada pelos vereadores em abril deste ano.
De acordo com a prefeitura, mesmo com a extinção da Companhia, os servidores vão permanecer no serviço público. Já a manutenção e pavimentação de vias ficará sob responsabilidade da Secretaria de Serviços Públicos. Segundo a prefeitura, a medida deve reduzir os custos da administração.
A Comissão Parlamentar de Inquérito foi instalada para investigar a situação financeira da Companhia Ponta-grossense de Serviços (CPS) dos últimos quatro anos. Conforme o requerimento, o grupo deve analisar os contratos firmados entre a CPS e terceiros, as ações operacionais e o processo administrativo.
A justificativa para abertura da Comissão Parlamentar de Investigação tem como base a extinção da Companhia e a contabilidade apresentada no diário oficial do município que, segundo o documento, demonstra uma situação desastrosa da administração do órgão.
A contabilidade mostra um prejuízo de quase R$ 6 milhões nos dois últimos anos, além de uma dívida tributária e parcelada de mais de R$ 1,5 milhão. O presidente da comissão é o vereador Izaias Salustiano (PSB), a relatora é Joce Canto (PSC) e tem como membros Josi do Coletivo (PSOL), Léo Farmacêutico (PSD) e Ede Pimentel (PSB).
Na última quinta-feira (09), os membros se reuniram e expediram requerimentos específicos em relação a fornecimentos de produtos. A próxima reunião da CPI está marcada para o dia 23 de junho.
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