Primeira fase da reforma deve ser concluída nesta semana, segundo Fundação Municipal de Saúde. Adequações são feitas para que espaço seja cedido à Universidade Estadual de Ponta Grossa.
A primeira fase da reforma do Hospital Municipal Doutor Amadeu Puppi deve ser concluída nesta semana, segundo a Fundação Municipal de Saúde. O local está fechado há mais de um ano por problemas estruturais. A expectativa é de que a reforma passe por cinco etapas para que a estrutura seja cedida à Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Um protocolo de intenções foi assinado em setembro do ano passado para garantir a alteração nos atendimentos. O termo de cooperação entre a prefeitura, o governo do estado e a UEPG vai transformar o local em um Ambulatório e Hospital-dia gerido pela Universidade.
A nova estrutura vai ser responsável por internamentos mais curtos, atendimentos e realização de exames. De acordo com a UEPG, a mudança do Ambulatório vai permitir que sejam abertos de 17 a 50 novos leitos no Hospital.
Conforme a Fundação Municipal de Saúde, o investimento da primeira fase da reforma é de cerca de R$ 1,6 milhão, com adequações na distribuição dos ambientes, telhados, rede elétrica, hidráulica e iluminação.
A etapa incluiu a troca de pisos e revestimentos, demolições de alvenarias e execução de divisórias em drywall para adequação do layout, adequação de pontos elétricos, hidráulicos, iluminação e rede de lógica existente, pintura interna, execução de forro em gesso, manutenção predial e tratamento de áreas de infiltração, manutenção de telhado e execução de telhado em área de rampa no pavimento superior.
A área total de implantação referente a essa fase é de 2.515,15 m². As outras etapas preveem a adequação global da estrutura para abrigar todos os serviços previstos, incluindo um novo bloco com uma farmácia satélite, uma ala acadêmica e administrativa. A prefeitura, no entanto, não divulgou a previsão de conclusão das obras.
O Hospital Municipal teve os atendimentos suspensos em abril do ano passado devido aos problemas estruturais. À época, a prefeitura afirmou que o problema era crônico, já que o local nunca passou por reformas completas desde a inauguração, há cerca de 45 anos.
A prefeita Elizabeth Schimidt disse que a reforma poderia custar mais de R$ 12 milhões. A parceria entre o município e o governo do estado foi anunciada em junho do ano passado. A ideia era tornar parte da estrutura um Ambulatório de Especialidades Médicas da UEPG. O governador Ratinho Junior chegou a afirmar que o hospital poderia se tornar especializado em traumas.
Mas em setembro, um protocolo de intenções foi assinado para garantir os atendimentos. Conforme o documento, o local vai ser cedido à UEPG após as reformas iniciais de responsabilidade da prefeitura. A expectativa inicial era de que os atendimentos começassem em março deste ano.
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