Evento foi alusivo ao Dia das Mães
Foram mais de 9 mil pessoas que passaram pelo Ponto Azul na última sexta-feira e sábado (6 e 7), com o objetivo de comprar o presente para o Dia das Mães na Feira da Barão.
O evento organizado pela Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional gera trabalho e renda para cerca de 160 famílias de feirantes, entre artesãos, cultores e culinários artesanais, bem como para os trailers de food trucks que comercializam seus lanches no local.
Thayssa Monique de Souza conta que está na Feira da Barão desde o começo, isto é, há quase um ano, sendo no momento, sua única fonte de renda. Segundo ela, como em seu caso, muitos dos feirantes têm na Feira como única ou principal fonte de renda. “Alguns dos feirantes aqui eram informais, hoje estão se tornando MEI’s regularizados. A gente, quando trabalha com artesanato, acaba vendo como um negócio pequeno. Não imaginávamos que a Feira da Barão fosse tomar a proporção que tomou. Cresce cada vez mais”, comemora a feirante.
Desde novembro, Rosangela Tavares dos Santos, vende peças para enxovais de bebê na Feira da Barão. Rosangela conta que no evento da Páscoa o movimento já surpreendeu e que com o bom público da edição de Dia das Mães, é percebido que a Feira está ficando cada vez mais conhecida. “As pessoas estão vindo mais vezes, pedem contato, isso tudo é muito importante. Já passamos da fase de semear, agora, estão surgindo os primeiros brotos, e logo estaremos colhendo os frutos com um público ainda maior e com isso, mais vendas dos nossos produtos”, disse.
O secretário José Carlos Loureiro Neto, responsável pela Pasta, comenta que a cada edição é percebido um aumento na quantidade de pessoas que vem para conhecer, para usufruir da praça de alimentação, mas também para prestigiar os artesãos e produtores da cidade. Loureiro explica que o público já está dando retorno e além de comprarem na Feira, estão ajudando a divulgar, pois a cada edição vemos mais pessoas. “Estamos criando esta cultura do ponta-grossense, em comprar na Feira produtos e alimentos artesanais, como acontece em nosso local de inspiração, que é a Feira do Largo da Ordem, em Curitiba”, explica Loureiro.
Delvana Sebastião, organizadora do evento e diretora do Departamento de Qualificação Profissional, relata que instituições filantrópicas também utilizam da Feira para gerar receita. “A Instituição Casa e a Associação dos Deficientes Físicos de Ponta Grossa contam com bancas que comercializam produtos da Feira e os recursos são empregados para os trabalhos realizados para as entidades. A Feira da Barão além de estar se tornando uma referência para o ponta-grossense, fomenta a geração de renda não apenas para famílias, mas também para entidades”, finaliza.
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