Nos falta liderança. Desde a infância pode se descobrir que a falta de uma orientação é fatal. Não faltam pais impositores, de mando estético e práticas duvidosas. A grande maioria dos que se sentem perdidos tiveram pouca orientação equilibrada e excesso de mando.
Precisamos entender e incorporar de uma vez por todas que liderar é ser um modelo. Demonstrar equilíbrio e racionalidade. Saber se posicionar diante de um problema como solução e não agravamento. Não procurar culpados e sim apontar soluções. Se não as tem, busca construir junto com os que o cercam e se cerca de bons exemplos.
O grande problema que vivemos é a forma como elegemos os nossos líderes. Como consideramos a eficiência do líder e damos a ele o prestígio que tem. A liderança é construída, não podemos esquecer disso. O reconhecimento, mérito ou conquista que envolve o líder está ligado aos seus liderados os quais de alguma forma reconhece e obedecem ao comando.
Temos uma crise de liderança no Brasil, por exemplo? Diria que não. Acredito que elegemos de forma equivocada o comando. Temos um ambiente que faz ascender determinados personagens ao poder que expressam a nossa precariedade de escolha. Isto precisa ser mudado para não caminharmos sempre para o caminho equivocado achando que estamos fazendo o certo.
Logo, se estamos passando por problemas políticos e vivendo uma crise que precisa de decisões assertivas, serão os líderes que darão o sentido do que deve ser feito e agiram para a busca da superação dos problemas. Podem ser, também, eles, os principais responsáveis pelo aprofundamento da crise.
Ouça o comentário de Gilson Aguiar para a Rádio CBN Ponta Grossa:
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