Você já deve ter ouvido falar que alguém é “maria vai com as outras”, aqueles que não tem opinião própria e fazem o que os outros fazem. Também, a frase que pegou é a de Zeca Pagodinho, “deixa a vida me levar, vida leva eu”. Um hino para os que navegam ao sabor do acaso. Já existem aqueles que ao justificarem que não querem se meter na vida alheia falam que, erroneamente, “em briga de marido e mulher a gente não mete a colher”.
Não são poucos que vivem no lugar comum. Caminham no dia a dia sem ter um propósito. Consideram que a vida é uma construção do acaso. E parte considerável deles reclama das consequências de sua existência. Delegam ao destino os azares da vida que estão levando. Mesmo a sorte para chegar precisa te encontrar no lugar certo.
Temos que tomar uma atitude na vida. Ela é curta para ser pequena. Precisa ter um valor para marcar nossa existência. Não por acaso muitos são esquecidos depois que partem desta para outra porque sua ausência sequer são percebidas. O que não faz falta não deixa um vazio para se preencher.
Para deixar uma marca e ter sentido é necessário não ser obra do acaso, mas autor de suas próprias obras. Construir ao longo do tempo uma mensagem em atos para que possamos alterar o curso das coisas se não vamos colher sempre o mesmo de um comportamento que se repetem.
Sem ação não há reação. Mesmo quando não queremos tomar atitude alguma, há um resultado da nossa inércia. O não agir é uma forma de deixar que as coisas se mantenham como estão e o comportamento se reproduz com todo o dissabor. O gosto ruim da existência é ingrediente que conta com nossa concessão e, por muitas vezes, nossa ação.
Para mudar o caminho é necessário olhar para o horizonte e focar em outro destino.
Ouça o comentário de Gilson Aguiar para a Rádio CBN Ponta Grossa:
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