Contingenciamento afeta pagamento de bolsas para alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado e residentes do Hospital Universitário.
Mais de 700 bolsistas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) podem ser prejudicados pelos bloqueios orçamentários do Governo Federal. As bolsas para estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutorado e residentes do Hospital Universitário podem atrasar ou não ser pagas neste mês.
Conforme a Instituição, os cortes de recursos no Ministério da Educação que geram atraso do pagamento de bolsas de pós-graduação mantidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) impactam diretamente as pesquisas realizadas e inviabilizam a atuação dos pesquisadores.
Na UEPG, são 171 bolsistas de mestrado, 161 de doutorado e 14 de pós-doutorado vinculados à Capes. Em todo o Brasil, o órgão afirmou que não terá dinheiro para pagar mais de 200 mil bolsas. Os depósitos deveriam ter sido feitos nesta quarta-feira (07).
Em nota, a Capes informou que os contingenciamentos vão afetar ainda a manutenção administrativa da entidade. Os cortes também atingiram o Ministério da Saúde e podem impactar no pagamento de bolsas de residências médicas.
De acordo com a UEPG, são 32 residências médicas no Hospital Universitário e 116 residências multiprofissionais com os pagamentos incertos. A Instituição ainda possui 113 bolsas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e 96 do Programa de Residência Pedagógica.
Com isso, o total de bolsistas afetados chega a 703. Segundo a UEPG, a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp) está em contato com os Ministérios afetados pelo contingenciamento.
A Instituição diz que atua para que a situação seja resolvida o quanto antes.
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