Servidora relata que foi vítima de ameaça e desacato por um morador de um condomínio do município.
A Polícia Civil investiga um crime de calúnia contra uma recenseadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Ponta Grossa. A servidora relata que foi vítima de ameaça e desacato por um morador de um condomínio do município.
Segundo a coordenação do IBGE em Ponta Grossa, o morador reclamou das perguntas do Censo 2022 e teria ficado irritado quando a recenseadora perguntou sobre o sexo. Conforme o Instituto, a população precisa responder todas as perguntas, mesmo que sejam óbvias.
A servidora afirmou que se sentiu constrangida e foi orientada a registrar um boletim de ocorrência. A coordenação do IBGE considerou que o crime não se trata somente de desacato, mas de ameaça e importunação sexual.
O boletim de ocorrência foi registrado pelo crime de calúnia. A Polícia Civil apura os fatos. Outros casos de desacato contra os servidores do IBGE são comuns em Ponta Grossa. A coordenação do IBGE relata que a maior dificuldade é entrar em condomínios.
O Censo 2022 começou neste mês em todo o Brasil e é a principal base de dados econômicos e sociais da população brasileira. Em Ponta Grossa são cerca de 300 recenseadores.
Além saber exatamente qual o tamanho da população, o Censo visa obter dados sobre as características dos moradores – idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, saneamento básico dos domicílios.
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