O Sistema de Inspeção Municipal ainda recolheu 2.024 ovos em mercados.
O Sistema de Inspeção Municipal (SIM), ligado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA), apreendeu neste ano, 1.273 quilos de carnes e embutidos e 2.024 ovos, por estarem irregulares. São considerados clandestinos produtos de origem e características duvidosas, sem prazo de validade ou carimbo da inspeção, por exemplo.
O alerta é feito pela Secretaria no período de fim de ano, em especial, para que a população esteja atenta a procedência dos alimentos antes da compra.
O canal municipal de denúncias para má conservação de alimentos e venda de produtos clandestinos é o telefone 156 ou 3220-1000 (ramais 1469 ou 1459).
Segundo a Prefeitura, as vistorias em mercados e mercearias ocorrem diariamente e os produtos apreendidos são descartados para evitar o consumo.
O secretário da SMAPA, Bruno Costa, explica os procedimentos realizados caso sejam encontrados os produtos de origem animal vendidos de forma clandestina.
“Quando há a verificação de grande quantidade de produtos não inspecionados em determinado estabelecimento, ou quando há reincidência na prática da venda clandestina dos alimentos, o responsável pela empresa é sujeito a multas, pois ele comercializa os produtos de forma irregular e promove riscos para a segurança alimentar dos cidadãos. Por isso é necessário que os empresários tenham a consciência de se adequarem às normas sanitárias e de inspeção para que não fiquem no prejuízo e também para que os consumidores não sejam afetados. A importância do SIM, nesse caso, é assegurar que os alimentos sejam comercializados de forma legal, sem riscos para a população”, destaca Bruno.
Quando os produtos de origem animal são considerados clandestinos?
De acordo com o médico veterinário responsável pelo SIM, Marcos Aleixo, os produtos são considerados clandestinos quando suas origens e características são duvidosas. Algumas das especificidades das carnes, por exemplo, que passam pelo processo de verificação da qualidade de forma legal são a marca de um carimbo da inspeção; a presença do prazo de validade, origem e data do abate na nota fiscal do produto.
“É necessário que os comércios tenham nota fiscal do frigorífico que abateu a carne para verificar prazo de validade, origem, quando o animal foi abatido, se a carne é resfriada ou congelada; e também a embalagem original, que indica que veio de um frigorífico. Se o responsável pelo estabelecimento não souber e não ter em mãos esses detalhes, provavelmente o animal tenha sido abatido no mato, em chácara ou de qualquer jeito. Por isso, damos a orientação também para o consumidor frequentemente perguntar nos estabelecimentos a origem de determinado produto e se atentar para verificar se vem de um local duvidoso, que possa ser considerado clandestino”, sustenta Marcos.
Ouça abaixo
Comments