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CBN Ponta Grossa

Ponta Grossa registra 654 novos casos de dengue em uma semana

O município de Ponta Grossa registrou um aumento de 654 novos casos de dengue em uma semana, segundo o informe epidemiológico. Na semana passada, o boletim indicava 16.786 casos da doença no município, enquanto o informe desta semana contabiliza 17.440 casos.


O novo período epidemiológico iniciou em 28 de julho de 2024 Foto: Pedro Ribas/Arquivo AEN

Durante o período epidemiológico 2023/2024, Ponta Grossa registrou 17.440 casos confirmados de dengue. No ano anterior, foram contabilizados 63 casos, representando um aumento de aproximadamente 27.682%. Além disso, a cidade registrou 16 óbitos por dengue neste período, enquanto no período anterior não houve mortes.


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) publicou o último informe sobre a dengue do período epidemiológico iniciado em 30 de julho de 2023. Na última semana, foram registrados 8.031 novos casos da doença e 39 óbitos no Paraná. Desde o início do período, o Estado contabilizou 939.453 notificações, 595.732 casos confirmados e 610 mortes por dengue.


Os municípios com mais casos confirmados foram Londrina (40.552), Cascavel (32.338), Maringá (23.232), Apucarana (18.619) e Ponta Grossa (17.440). No total, 397 municípios tiveram confirmações da doença, com exceção de Agudos do Sul e Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba. Cascavel (57), Londrina (52), Toledo (44), Apucarana (27) e Francisco Beltrão (19) lideram em número de óbitos.


Os dados de 2023/2024 mostram um aumento expressivo em comparação com anos anteriores, influenciado por mudanças climáticas como o El Niño. Segundo a coordenadora da Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte, o aumento da pluviosidade e das temperaturas médias têm contribuído para a proliferação do Aedes aegypti, vetor da dengue, destacando a importância da eliminação de criadouros.


A Sesa anunciou que já está definindo novas ações para o próximo período epidemiológico, iniciado em 28 de julho de 2024, com um investimento de R$ 100 milhões nos últimos seis meses para apoiar ações de Vigilância em Saúde nos municípios. O secretário estadual da Saúde, Cesar Neves, reforçou a necessidade da colaboração da população na eliminação de potenciais criadouros do mosquito.


Por Vitória Testa, com supervisão de Emmanuel Fornazari


*Texto escrito a partir de informações da Agência Estadual de Notícias



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