Marco zero da cidade vai receber monumento para comemorar bicentenário;
A revitalização da Praça Marechal Floriano Peixoto, no centro de Ponta Grossa, pode custar entre R$ 40 mil e R$ 50 mil após a saída dos manifestantes. De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, técnicos avaliaram os estragos no gramado e nas calçadas para iniciar os trabalhos.
A Praça da Catedral fica no centro histórico e é considerada o marco zero da cidade. Os manifestantes montaram acampamento no local no início de novembro com o resultado do segundo turno. Em frente está situado o Quartel General da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, do Exército Brasileiro.
O grupo deixou a Praça no dia primeiro de janeiro após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seguida, as equipes da prefeitura iniciaram a revitalização. A pasta apontou estragos no gramado, nas calçadas e no paisagismo.
A Praça é tombada pelo Patrimônio Histórico Municipal e por isso qualquer alteração na paisagem deve ser aprovada pelo Conselho do Patrimônio Cultural (Compac). O acampamento causou preocupação da entidade, que apontou o uso irregular do local para estacionamento e os danos no pavimento em petit pavê e nos elementos arquitetônicos.
Além das barracas montadas na praça e a instalação de banheiros químicos, cartazes foram fixados nas árvores e monumentos. Em nota, a prefeitura afirmou que os recursos para a revitalização são de um pacote de serviços programados, incluindo limpeza, revitalização e paisagismo.
A prefeitura destacou que outras praças da cidade vão passar por revitalizações para comemorar os 200 anos de Ponta Grossa. A gestão reforça, ainda, que a Praça da Catedral é principal e a mais antiga da cidade e que deve ser construído um monumento para celebrar o bicentenário neste ano.
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