Não há registro oficial que comprove a história do casal de pombas, mas a lenda faz parte do imaginário popular.
Ponta Grossa tornou-se freguesia em 15 de setembro de 1823, praticamente um ano depois da proclamação da Independência do Brasil.
A separação de Castro foi assinada pelo Imperador Dom Pedro I. A partir daí o espaço começou a se organizar como uma cidade, embora só fosse ter esse título oficialmente em 1864.
E para uma freguesia em crescente expansão era necessário um centro, onde estaria a igreja. Diz a história que dois fazendeiros decidiram doar terras para a construção da igreja e por isso foi preciso escolher se a estrutura seria construída no alto da colina ou na região onde hoje é o bairro de Uvaranas. Historiadores afirmam que a escolha pode ter sido feita com o uso de duas pombinhas.
Não há registro oficial que comprove a história do casal de pombas, mas a lenda faz parte do imaginário popular. Outra versão é a de que os tropeiros passavam pelo local, o que teria facilitado a construção da igreja.
Por fim, o terreno escolhido foi doado pelo Barão de Guaraúna, tropeiro e fazendeiro que morava na casa que hoje sedia o Quartel General da 5ª Infantaria Blindada, na Praça Matriz.
O Barão de Guaraúna tinha fazendas no município que ocupavam a região da Ronda e da Vila Estrela. Recebeu o título de Barão do próprio Imperador Dom Pedro II. Com isso, a população se estabeleceu no entorno da praça da catedral.
No dia 15 de setembro de 1973, quando Ponta Grossa comemorava 150 anos, uma urna de aço foi depositada atrás de uma placa comemorativa na Praça Marechal Floriano Peixoto, a praça da Catedral.
Nesta placa, estão jornais, moedas, documentos, lista com o nome das autoridades civis, militares e eclesiásticas e deve ser aberta nos 200 anos da cidade no ano que vem.
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