Sanepar investe em obras e gera 150 mil vgas de empregos no Paraná

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) está investindo R$ 3,1 bilhões na expansão dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário no estado. Estes projetos estão gerando mais de 150 mil vagas de emprego, tanto no Paraná quanto em outras regiões do Brasil.

Os projetos da Sanepar movimentam o comércio e a indústria locais Foto: Marcelo Dias/ETE Caxingá II

As obras em andamento nos municípios paranaenses resultaram em 45 mil contratações diretas e aproximadamente 105 mil vagas indiretas, relacionadas à prestação de serviços e fornecimento de materiais dentro e fora do estado. Tubos, conexões, ferragens, concreto, conjuntos moto-bombas e quadros elétricos aplicados nas obras são fornecidos por diversas regiões do país, ampliando os impactos socioeconômicos.

O programa de investimentos da Sanepar destina a maior parte dos recursos à universalização do serviço de esgotamento sanitário, com a meta de atender 90% da população urbana até 2033, conforme o marco legal de saneamento. Atualmente, o serviço já abrange mais de 80% da população.

A Sanepar planeja investir R$ 11,2 bilhões até 2028 para alcançar a universalização do saneamento. Para isso, a infraestrutura necessária para o tratamento do esgoto coletado já deve estar pronta. Entre as obras em curso estão a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Atuba Sul em Curitiba, a ETE Campinho em Arapongas, a ETE Alegria em Medianeira e a ETE Iapó em Castro. Em Mandaguari, a Sanepar está iniciando a implantação da moderna ETE Keller VI, que elevará o atendimento de 70% para mais de 90% da população urbana.

O perfil dos profissionais demandados nas obras de saneamento é variado, incluindo pedreiros, serventes, mestres de obra, encanadores, operadores de máquina, eletricistas, engenheiros e técnicos de segurança.

Além da geração de empregos, os projetos da Sanepar movimentam o comércio e a indústria locais. Em Nova Esperança, a demanda por materiais de construção aumentou significativamente devido à construção da estação de tratamento. Frank Balbo, gerente de duas lojas de material de construção na cidade, relatou que as vendas relacionadas à obra representam 5% do faturamento anual da empresa, que emprega 32 pessoas.

Por Vitória Testa, com supervisão de Emmanuel Fornazari

*Texto escrito a partir de informações da Agência Estadual de Notícias