O Plano Estadual de Logística em Transporte foi lançado em 2016 e apresentou 97 projetos prioritários para que o estado elimine gargalos logísticos até 2035.
Um quarto das obras e serviços que estavam previstos em um documento publicado há seis anos pela sociedade civil organizada do Paraná foi concluído. O Plano Estadual de Logística em Transporte foi lançado em 2016 e apresentou 97 projetos prioritários para que o estado elimine gargalos logísticos até 2035.
Segundo o Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), o Plano pode resultar em maior eficiência, menores custos e mais competitividade para o setor produtivo.
Das 97 obras e serviços previstas no documento inicial, 55% estão em fase de planejamento ou execução e 20% não tiveram andamento. As obras que mais se destacaram foram de portos e aeroportos no estado.
Do total de intervenções, 60% diziam respeito a rodovias, 15% ao Porto de Paranaguá, 15% a aeroportos e 10% a ferrovias. O material traz ainda informações sobre hidrovias, dutovias e infovias.
Neste ano, reuniões foram realizadas em Londrina, Maringá, Cascavel, Francisco Beltrão, Pato Branco e Guarapuava. A discussão em Ponta Grossa foi feita nessa quinta-feira (28) e reuniu representantes de entidades do setor produtivo, da sociedade civil organizada e do poder público para analisar as obras contidas no plano.
A série de encontros será finalizada em Curitiba nesta sexta-feira (29). O objetivo das reuniões é apontar quais obras avançaram nos últimos anos, além de indicar outras intervenções que os setores consideram importantes para aprimorar a infraestrutura da região.
A principal obra prevista para Ponta Grossa até 2035 é a construção do Contorno, que está prevista nos novos contratos dos pedágios. A maioria das obras previstas para o setor rodoviário depende do leilão das novas concessões.
A ideia é realizar reuniões a cada quatro anos para atualizar o documento. O trabalho tem coordenação técnica do Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e conta com a parceria de entidades como o Movimento Pró-Paraná, Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), além do G7 – grupo do qual fazem parte a Fiep e as Federações da Agricultura (Faep), do Comércio (Fecomércio), das Cooperativas (Ocepar), dos Transportes (Fetranspar) e das Associações Comerciais (Faciap), e da Associação Comercial do Paraná (ACP).
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